Friday, March 30, 2007


"...We are like the living dead...Craving for Deliverance with a frozen heart and a soul on fire..."

Como há tempos não atualizo isso aqui...cá estou eu...again...

Ando questionando uma série de coisas, como sempre. Nunca pensei que eu pudesse sofrer tanto por uma relação. Tudo estava superado, mas existem tantas respostas para tantas perguntas que não deveriam ter sido feitas.

Às vezes queremos descobrir que somos amados por aquele ser tão especial pra gente. Às vezes, descobrimos isso tarde demais, quando toda a besteira já aconteceu. Mergulhados em devaneios surreais, pouco a pouco, vamos perdendo a noção das coisas. Tudo o que acreditamos, ameaça ir por água abaixo em prol de algo “maior” que simplesmente gostaríamos que voltasse, mas que no fundinho de nossas almas, sabemos que não vai.

Até que ponto podemos acreditar no outro??
Até que ponto devemos nos entregar??
Até que ponto tudo isso não passa de canalhice alheia??
Até que ponto tudo isso é sincero?

Será o casamento algo tão definitivo assim? Será a carência, algo tão medonho a ponto de fazer alguém se aprisionar dentro de um casamento?

Será o coração do artista, tão medroso e triste, a ponto de se esconder no colo de outro alguém? Será o espírito do artista tão frio e cego, a ponto de fingir que não sente nada?

Alguém me contou uma historinha sobre um campo verde e um quarto cheio de brinquedos (claro que adaptei a coisa).

Imagine que sua mãe te tranca num quarto cheio de brinquedos por um dia. Uma única vez. Lá fora, existe um campo todo verde. Você observa um pouco pela janela. A mãe irá te buscar no final da tarde e vocês passarão pelo campo. O que você faz? Aproveita para brincar ou fica esperando a sua mãe voltar??

Sim, brincar seria a solução. A diferença dessa situação para a vida real, é que no quarto de brinquedos, você está sozinho. Quando envolvemos mais uma ou duas pessoas nesse contexto, a coisa muda de figura. Porque agora, temos que pensar nos outros também. Em como eles se sentem.

Sim, adoraria brincar. Mas isso não me é mais possível. Não da maneira que eu acredito. Não da maneira que acho certa.

Existe maneira certa para brincar?? Não. Não existe. Cada um brinca como tem vontade. E cada um, se machuca e machuca os outros como tem vontade, também. Por isso, eu brincaria se estivesse sozinha; brincaria se estivesse com mais algum amiguinho. Porém, por mais que sofresse, ficaria apenas olhando, se soubesse que poderia machucar alguém. Ou quem sabe, pularia a janela e me atiraria no campo pra não me sentir mais tão só.

** Ah! Comecei meu desenvolvimento espiritual e estou amando isso. Sobre isso eu falo outra hora.

Thursday, March 08, 2007


Poderia escrever muitas coisas aqui...mas acho que essa música, de alguma forma, reflete o que sinto no momento...

Labirynth (The Cure)

Say it's the same sun spinning in the same sky
Say it's the same stars streaming in the same night
Tell me it's the same world whirling through the same
space
Tell me it's the same time tripping through the same
day
So say it's the same house and nothing in the house
has changed
Yeah say it's the same room and nothing in the room is
strange
Oh tell me it's the same boy burning in the same bed
Tell me it's the same blood breaking in the same head
Say it's the same taste taking down the same kiss
Say it's the same you
Say it's the same you and it's always been like this
Say it's the same you
Say it's the same you and it always and forever is
Say it's the same you
Say it's the same you and it's always been like this
Say it's the same you
Say it's the same you and it always and forever is
Say it's the same you
Say it's the same you
Yeah tell me it's all the same
This is how it's always been
But if nothing has changed...
Then it must mean...
But the sun is cold - the sky is wrong
The stars are black - the night is gone
The world is still - the space is stopped
The time is out - the day is dropped
The house is dark - the room is scarred
The boy is stiff - the bed is hard
The blood is thick - the head is burst
The taste is dry - the kiss is thirst
And it's not the same you
It's not the same you
No it never was like this
It's not the same you
It's not the same you and it never really is
It's not the same you
It's not the same you
No it never was like this
It's not the same you
It's not the same you and it never really is
It's not the same you
It's not the same you
Oh it's not the same
This isn't how it's always been
Everything has to have changed...
Or it's me...