Tuesday, September 30, 2008
Monday, September 08, 2008
No último sábado aconteceu o show do Bad Religion, no Gás Festival. A estrutura do evento estava muito bem montada e a banda entrou pontualmente no palco, porém a performance ficou a desejar.
Eu esperava um show digno do Bad Religion (que é pop, reconheço, mas que não era TÃO pop) com músicas agitadas, rodas e performance enérgica como eles sempre tiveram. E o que vi? Um grupo que se denomina punk, tocando músicas baladinhas para, provavelmente, ficarem mais “audíveis”, seguindo os padrões da atualidade.
Os integrantes tentaram se mostrar animados, mas no fundo, mostraram uma distância tão grande do público, que ficou evidente que estavam apenas cumprindo uma função, uma obrigação. E não estavam?
Levando em consideração que era um festival promovido pela Guaraná, que a maioria das pessoas que estavam lá eram menores e que as menininhas de micro saias, blusinhas, gloss e cabelinho emo, estavam vestidas mais para uma baladinha Vila Olímpia do que para um show de rock, acho que não poderia esperar muito. Agora, depois do show, vejo que não devia ter esperado NADA.
O Bad Religion, se mostrou uma banda punk decadente (estão popíssimos), com integrantes cansados do que fazem e contradizendo totalmente as letras que cantam.
E pensar que ainda ouvi na platéia alguém dizendo que eles são a “melhor banda punk do mundo”. Pois é, os conceitos mudaram e me vi obrigada a concordar com um amigo que se recusou a ir ao show, alegando que a banda já havia acabado e que apenas no Brasil eles fazem algum tipo de sucesso.
Realmente, nunca, num show, me senti tão parte de um “terceiro mundo” como no último sábado, assistindo pessoas que achavam que estavam num show punk, aclamando por uma banda que, hoje, não passa de um NX Zero (ou qualquer coisa do gênero) cantando em inglês. Acredito que o ideal seria eles mudarem o nome de Bad Religion para “Pop Religion” ou qualquer coisa do gênero porque de “Bad” eles já não têm mais nada.
Eu esperava um show digno do Bad Religion (que é pop, reconheço, mas que não era TÃO pop) com músicas agitadas, rodas e performance enérgica como eles sempre tiveram. E o que vi? Um grupo que se denomina punk, tocando músicas baladinhas para, provavelmente, ficarem mais “audíveis”, seguindo os padrões da atualidade.
Os integrantes tentaram se mostrar animados, mas no fundo, mostraram uma distância tão grande do público, que ficou evidente que estavam apenas cumprindo uma função, uma obrigação. E não estavam?
Levando em consideração que era um festival promovido pela Guaraná, que a maioria das pessoas que estavam lá eram menores e que as menininhas de micro saias, blusinhas, gloss e cabelinho emo, estavam vestidas mais para uma baladinha Vila Olímpia do que para um show de rock, acho que não poderia esperar muito. Agora, depois do show, vejo que não devia ter esperado NADA.
O Bad Religion, se mostrou uma banda punk decadente (estão popíssimos), com integrantes cansados do que fazem e contradizendo totalmente as letras que cantam.
E pensar que ainda ouvi na platéia alguém dizendo que eles são a “melhor banda punk do mundo”. Pois é, os conceitos mudaram e me vi obrigada a concordar com um amigo que se recusou a ir ao show, alegando que a banda já havia acabado e que apenas no Brasil eles fazem algum tipo de sucesso.
Realmente, nunca, num show, me senti tão parte de um “terceiro mundo” como no último sábado, assistindo pessoas que achavam que estavam num show punk, aclamando por uma banda que, hoje, não passa de um NX Zero (ou qualquer coisa do gênero) cantando em inglês. Acredito que o ideal seria eles mudarem o nome de Bad Religion para “Pop Religion” ou qualquer coisa do gênero porque de “Bad” eles já não têm mais nada.
Tuesday, September 02, 2008
Uma noite com empadas pode mudar a sua vida!
Noite de outubro, festa de comemoração de dia das bruxas; convite de uma aluna do noturno. Pré-requisito: estar toda de preto. Brinco que não tenho roupas desta cor, coisa que jamais aconteceria no guarda-roupas do Batman. Escolho uma roupa qualquer, camisetinha, mini-saia com pregas, meias até o joelho e sapato boneca. Deixo a maquiagem para mais tarde.
Vamos até a casa da aluna, eu e um amigo colorido, pois não sabemos onde é a festa. O nome dela é Verônica. Nos perdemos um pouco no meio do caminho. Ela não é muito boa para dar referenciais.
Sua casa é pequena, mas aconchegante. Ficamos conversando durante um bom tempo. Meu amigo está envergonhado, pois não é dado a muitas demonstrações de sentimentos. Ele se diverte. Verônica é engraçada, extrovertida. Fala pelos cotovelos. Diz que somos namorados. Não sei onde me enfiar de tanta vergonha. Não há nada oficial entre nós.
O tempo passa, estamos esperando o namorado de Vê para ele nos levar até a festa. O lugar é retirado, não sabemos chegar. O moço demora. Bate a fome. A mãe de Vê, é uma eximia salgadeira. Vende salgados para toda a cidade.
Verônica vai até a cozinha e volta com empadas. Grandes. Pego uma, meu amigo outra, Vê mais uma. Sobra uma na bandeja. Comemos bastante. Cada empada vale uma refeição.
Verônica me oferece a última. “Não obrigada, estou satisfeita”, digo. Ela oferece para o meu amigo. Ele não aceita. Ela insiste. Ele não aceita. Ela insiste. A empada fica lá. Meia hora depois, André (nome fictício), namorado da Vê, chega finalmente. Verônica, com a bandeja de uma empada só, diz: “Amor! Guardei para você! Coma!” .Ele acredita e come, coitadinho.
Vamos para a festa. Chácara escura, lua cheia refletindo na piscina. Som do Velvet Revolver ao fundo. Muitas coisas passando pela cabeça. Algumas certezas nos vêm. O amigo colorido é promovido a amigo empadinha. Apelido que o acompanha por um longo período.
Tenho a certeza de que estou feliz...ali, sem grandes pretensões.
Noite de outubro, festa de comemoração de dia das bruxas; convite de uma aluna do noturno. Pré-requisito: estar toda de preto. Brinco que não tenho roupas desta cor, coisa que jamais aconteceria no guarda-roupas do Batman. Escolho uma roupa qualquer, camisetinha, mini-saia com pregas, meias até o joelho e sapato boneca. Deixo a maquiagem para mais tarde.
Vamos até a casa da aluna, eu e um amigo colorido, pois não sabemos onde é a festa. O nome dela é Verônica. Nos perdemos um pouco no meio do caminho. Ela não é muito boa para dar referenciais.
Sua casa é pequena, mas aconchegante. Ficamos conversando durante um bom tempo. Meu amigo está envergonhado, pois não é dado a muitas demonstrações de sentimentos. Ele se diverte. Verônica é engraçada, extrovertida. Fala pelos cotovelos. Diz que somos namorados. Não sei onde me enfiar de tanta vergonha. Não há nada oficial entre nós.
O tempo passa, estamos esperando o namorado de Vê para ele nos levar até a festa. O lugar é retirado, não sabemos chegar. O moço demora. Bate a fome. A mãe de Vê, é uma eximia salgadeira. Vende salgados para toda a cidade.
Verônica vai até a cozinha e volta com empadas. Grandes. Pego uma, meu amigo outra, Vê mais uma. Sobra uma na bandeja. Comemos bastante. Cada empada vale uma refeição.
Verônica me oferece a última. “Não obrigada, estou satisfeita”, digo. Ela oferece para o meu amigo. Ele não aceita. Ela insiste. Ele não aceita. Ela insiste. A empada fica lá. Meia hora depois, André (nome fictício), namorado da Vê, chega finalmente. Verônica, com a bandeja de uma empada só, diz: “Amor! Guardei para você! Coma!” .Ele acredita e come, coitadinho.
Vamos para a festa. Chácara escura, lua cheia refletindo na piscina. Som do Velvet Revolver ao fundo. Muitas coisas passando pela cabeça. Algumas certezas nos vêm. O amigo colorido é promovido a amigo empadinha. Apelido que o acompanha por um longo período.
Tenho a certeza de que estou feliz...ali, sem grandes pretensões.
* Lost Impossible stay together by Ecthelian
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