Uma noite com empadas pode mudar a sua vida!
Noite de outubro, festa de comemoração de dia das bruxas; convite de uma aluna do noturno. Pré-requisito: estar toda de preto. Brinco que não tenho roupas desta cor, coisa que jamais aconteceria no guarda-roupas do Batman. Escolho uma roupa qualquer, camisetinha, mini-saia com pregas, meias até o joelho e sapato boneca. Deixo a maquiagem para mais tarde.
Vamos até a casa da aluna, eu e um amigo colorido, pois não sabemos onde é a festa. O nome dela é Verônica. Nos perdemos um pouco no meio do caminho. Ela não é muito boa para dar referenciais.
Sua casa é pequena, mas aconchegante. Ficamos conversando durante um bom tempo. Meu amigo está envergonhado, pois não é dado a muitas demonstrações de sentimentos. Ele se diverte. Verônica é engraçada, extrovertida. Fala pelos cotovelos. Diz que somos namorados. Não sei onde me enfiar de tanta vergonha. Não há nada oficial entre nós.
O tempo passa, estamos esperando o namorado de Vê para ele nos levar até a festa. O lugar é retirado, não sabemos chegar. O moço demora. Bate a fome. A mãe de Vê, é uma eximia salgadeira. Vende salgados para toda a cidade.
Verônica vai até a cozinha e volta com empadas. Grandes. Pego uma, meu amigo outra, Vê mais uma. Sobra uma na bandeja. Comemos bastante. Cada empada vale uma refeição.
Verônica me oferece a última. “Não obrigada, estou satisfeita”, digo. Ela oferece para o meu amigo. Ele não aceita. Ela insiste. Ele não aceita. Ela insiste. A empada fica lá. Meia hora depois, André (nome fictício), namorado da Vê, chega finalmente. Verônica, com a bandeja de uma empada só, diz: “Amor! Guardei para você! Coma!” .Ele acredita e come, coitadinho.
Vamos para a festa. Chácara escura, lua cheia refletindo na piscina. Som do Velvet Revolver ao fundo. Muitas coisas passando pela cabeça. Algumas certezas nos vêm. O amigo colorido é promovido a amigo empadinha. Apelido que o acompanha por um longo período.
Tenho a certeza de que estou feliz...ali, sem grandes pretensões.
Noite de outubro, festa de comemoração de dia das bruxas; convite de uma aluna do noturno. Pré-requisito: estar toda de preto. Brinco que não tenho roupas desta cor, coisa que jamais aconteceria no guarda-roupas do Batman. Escolho uma roupa qualquer, camisetinha, mini-saia com pregas, meias até o joelho e sapato boneca. Deixo a maquiagem para mais tarde.
Vamos até a casa da aluna, eu e um amigo colorido, pois não sabemos onde é a festa. O nome dela é Verônica. Nos perdemos um pouco no meio do caminho. Ela não é muito boa para dar referenciais.
Sua casa é pequena, mas aconchegante. Ficamos conversando durante um bom tempo. Meu amigo está envergonhado, pois não é dado a muitas demonstrações de sentimentos. Ele se diverte. Verônica é engraçada, extrovertida. Fala pelos cotovelos. Diz que somos namorados. Não sei onde me enfiar de tanta vergonha. Não há nada oficial entre nós.
O tempo passa, estamos esperando o namorado de Vê para ele nos levar até a festa. O lugar é retirado, não sabemos chegar. O moço demora. Bate a fome. A mãe de Vê, é uma eximia salgadeira. Vende salgados para toda a cidade.
Verônica vai até a cozinha e volta com empadas. Grandes. Pego uma, meu amigo outra, Vê mais uma. Sobra uma na bandeja. Comemos bastante. Cada empada vale uma refeição.
Verônica me oferece a última. “Não obrigada, estou satisfeita”, digo. Ela oferece para o meu amigo. Ele não aceita. Ela insiste. Ele não aceita. Ela insiste. A empada fica lá. Meia hora depois, André (nome fictício), namorado da Vê, chega finalmente. Verônica, com a bandeja de uma empada só, diz: “Amor! Guardei para você! Coma!” .Ele acredita e come, coitadinho.
Vamos para a festa. Chácara escura, lua cheia refletindo na piscina. Som do Velvet Revolver ao fundo. Muitas coisas passando pela cabeça. Algumas certezas nos vêm. O amigo colorido é promovido a amigo empadinha. Apelido que o acompanha por um longo período.
Tenho a certeza de que estou feliz...ali, sem grandes pretensões.
* Lost Impossible stay together by Ecthelian
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