Tuesday, November 11, 2008

"Quem pode saber o que Delírio vê através de seus olhos desiguais?"
Sua aparência, um amontoado de idéias vestidas no semblante da carne, é a mais variável de todos os Perpétuos. A forma e o contorno de sua sombra não tem relação com a de nenhum corpo que esteja usando.Delírio tende a se tornar borboletas ou peixes dourados, agora e sempre.

Cá estou eu devaneando sobre a vida novamente. Tantas coisas aconteceram neste ultimo ano. Quase pude esquecer as minhas frustrações e decepções. Quase pude recomeçar.

Finais, viraram recomeços. Esperanças, se concretizaram e viraram uma história. Uma antiga amizade, talvez tenha se tornado amor. Caso ele exista.

Antigos amores, por longos anos amores, ou meras fixações, ainda tem a sua importância, porém, não como outrora.

Existirá destino ou apenas pequenos acontecimentos articulados por nós mesmos? O recomeço será de fato o início? Ou apenas momentos bons ao lado de alguém que não deveria estar onde está? Que apenas entrou (novamente) em minha vida por causa de uma garrafa de vodka?

Empurrão ou ironia do destino??

Deveria eu acreditar que desta vez as coisas estão nos seus devidos lugares? Pessoas tão diferentes em seus gostos, opiniões, atitudes, poderão dar certo juntas? Aprenderão a desejar e conviver com a outra de maneira harmoniosa?

Tantas coisas passam pela cabeça. Não quero mais pensar. As pessoas simplesmente mudam e isso é tudo.

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