Monday, January 28, 2008
Friday, January 11, 2008
Thursday, January 10, 2008
Sobre Meninas e Caranguejos...
Havia uma menina, que não gostava muito do mar ou do sol. Durante toda a sua vida, fugiu de ambos como o diabo da cruz. Também não gostava muito de peixes, caraguejos e afins.
A mocinha, certa vez, por acaso, conheceu um caranguejo. Um tipo estranho, divertido até, que apareceu contando vantagem. Sua visão sobre caranguejos, não mudara. Foi indiferente a ele. Sentiu um pouco de medo.
Passaram-se alguns dias e o Caranguejo apareceu em sua casa. Ele estava curioso sobre a menina. Ela estava receosa, mas passou uma noite inteira conversando com o bichinho. Tinha curiosidade também. Surpreendeu-se quando o Caranguejo, se mostrou um ser amável. Diferente de todos que ela havia conhecido antes. Ele dizia que não, os caranguejos são duros, não se afeiçoam facilmente e não cativam pessoas. Ela também pensava assim, há alguns instantes, mas estava mudando de idéia. Ela se achava tão dura quanto ele...
Em meio a papos filosóficos, aconteceu um leve beijo, como se um quisesse beijar a alma do outro; derreter algum tipo de pedra de gelo, que por acaso poderia ter sido colocada no lugar do coração de ambos.
Aos poucos a Menina foi descobrindo que ela tinha um pouco do Caranguejo em si e o Caranguejo, um pouco da menina. Ele mostrou para ela, coisas simples, comuns, como fazer carinho e andar de mãos dadas na rua, cuidar. Ela mostrou para ele, que a vida deve ser séria, mas a amizade e uma bela sessão de cócegas não matam ninguém. Juntos, eles se encontraram e foram descobrindo quem eram. Juntos, eles descobriram o tal amor, que ambos desacreditavam.
A mocinha, que antes abominava caranguejos, passou a adorar ser cuidada, protegida por aquelas doces pinças. O Caranguejo, aos poucos, se rendeu ao doce sorriso da Menina. Juntos, apesar das diferenças, eles acabaram se encontrando. Coisa que pensaram que nunca aconteceria.
Porém, eles eram de mundos diferentes. Ele era um caranguejo e ela uma menina. Onde já se viu, tal possibilidade dar certo??
O Caranguejo precisava voltar para a praia, seu lar. A menina, tinha que viver em seu mundo frio, de trabalhos e textos sem fim. Eles se perguntavam: por quê isso aconteceu conosco? Por quê, só agora?? Se tivesse acontecido antes...
Mas ele tinha que ir, ela não podia prendê-lo. Ele, queria levar a menina para a praia, com ele, mas ela não podia ir. Não naquele momento. Ele chorou. Ela chorou. Tiveram tão pouco tempo para desfrutar o que sentiam! Ele fez planos, ela também.
Queriam ficar juntos pra sempre, mas a praia era tão longe!! O Caranguejo foi embora. A Menina sente falta dele todos os dias. Ela levou os planos a sério, porém, o Caranguejo não acreditou que ela dizia a verdade. Mas ela disse.
E se eles tivessem se conhecido antes? Bom, não teria acontecido nada, pois na época, a mocinha era muito menina e não gostava de praia, sol e caranguejos e, o caranguejo, não gostava de meninas como ela.
Havia uma menina, que não gostava muito do mar ou do sol. Durante toda a sua vida, fugiu de ambos como o diabo da cruz. Também não gostava muito de peixes, caraguejos e afins.
A mocinha, certa vez, por acaso, conheceu um caranguejo. Um tipo estranho, divertido até, que apareceu contando vantagem. Sua visão sobre caranguejos, não mudara. Foi indiferente a ele. Sentiu um pouco de medo.
Passaram-se alguns dias e o Caranguejo apareceu em sua casa. Ele estava curioso sobre a menina. Ela estava receosa, mas passou uma noite inteira conversando com o bichinho. Tinha curiosidade também. Surpreendeu-se quando o Caranguejo, se mostrou um ser amável. Diferente de todos que ela havia conhecido antes. Ele dizia que não, os caranguejos são duros, não se afeiçoam facilmente e não cativam pessoas. Ela também pensava assim, há alguns instantes, mas estava mudando de idéia. Ela se achava tão dura quanto ele...
Em meio a papos filosóficos, aconteceu um leve beijo, como se um quisesse beijar a alma do outro; derreter algum tipo de pedra de gelo, que por acaso poderia ter sido colocada no lugar do coração de ambos.
Aos poucos a Menina foi descobrindo que ela tinha um pouco do Caranguejo em si e o Caranguejo, um pouco da menina. Ele mostrou para ela, coisas simples, comuns, como fazer carinho e andar de mãos dadas na rua, cuidar. Ela mostrou para ele, que a vida deve ser séria, mas a amizade e uma bela sessão de cócegas não matam ninguém. Juntos, eles se encontraram e foram descobrindo quem eram. Juntos, eles descobriram o tal amor, que ambos desacreditavam.
A mocinha, que antes abominava caranguejos, passou a adorar ser cuidada, protegida por aquelas doces pinças. O Caranguejo, aos poucos, se rendeu ao doce sorriso da Menina. Juntos, apesar das diferenças, eles acabaram se encontrando. Coisa que pensaram que nunca aconteceria.
Porém, eles eram de mundos diferentes. Ele era um caranguejo e ela uma menina. Onde já se viu, tal possibilidade dar certo??
O Caranguejo precisava voltar para a praia, seu lar. A menina, tinha que viver em seu mundo frio, de trabalhos e textos sem fim. Eles se perguntavam: por quê isso aconteceu conosco? Por quê, só agora?? Se tivesse acontecido antes...
Mas ele tinha que ir, ela não podia prendê-lo. Ele, queria levar a menina para a praia, com ele, mas ela não podia ir. Não naquele momento. Ele chorou. Ela chorou. Tiveram tão pouco tempo para desfrutar o que sentiam! Ele fez planos, ela também.
Queriam ficar juntos pra sempre, mas a praia era tão longe!! O Caranguejo foi embora. A Menina sente falta dele todos os dias. Ela levou os planos a sério, porém, o Caranguejo não acreditou que ela dizia a verdade. Mas ela disse.
E se eles tivessem se conhecido antes? Bom, não teria acontecido nada, pois na época, a mocinha era muito menina e não gostava de praia, sol e caranguejos e, o caranguejo, não gostava de meninas como ela.
Wednesday, January 09, 2008
Se... já foi.
Num momento, segue-se a intenção e a sua extensão com uma máquina em mãos, que ao alinhar suspiro e visão, secciona um tempo, que como o céu, não se repete. Aproxima-se da filosofia do sniper: "one bullet, one shot", mas pede-se sangue quente e vibrante. Há quem corrobore em demasia metralhando e fazendo buracos ao esmo. É um mal da tecnologia essa despersonalização do repente, de se fazer e desfazer até ficar fotogênico, como se o mundo parasse para que se pudesse colar os estilhaços de um coração.
A todo momento, o repente, quando acontece, pode fazer uma vida inteira passar na virada de uma página sem a real pretensão da complexidade que as pessoas, por catarse, atribuem àquilo que consideram como a concreta realidade. Assim como uma foto, ainda que com a idéia primeira do estático, tem a magia de carregar as pequeninices de um dia; um gesto, por vezes, significa muito mais do que celebrar bodas.
***
Uma vez mais deixei pra depois, e as eternas lições juvenis de como aproveitar a vida - juvenis pois quando o amanhã começa a ficar curto, parece que menos se arrisca; talvez seja esse o mal da velhice - ficaram emolduradas na parede, feito um troféu há tempos conquistado. O que ele pensaria se me visse assim, folheando esse livro em branco? Ele bem que poderia trazer a tinta... (não há nada melhor do que os três pontos)
Num momento, segue-se a intenção e a sua extensão com uma máquina em mãos, que ao alinhar suspiro e visão, secciona um tempo, que como o céu, não se repete. Aproxima-se da filosofia do sniper: "one bullet, one shot", mas pede-se sangue quente e vibrante. Há quem corrobore em demasia metralhando e fazendo buracos ao esmo. É um mal da tecnologia essa despersonalização do repente, de se fazer e desfazer até ficar fotogênico, como se o mundo parasse para que se pudesse colar os estilhaços de um coração.
A todo momento, o repente, quando acontece, pode fazer uma vida inteira passar na virada de uma página sem a real pretensão da complexidade que as pessoas, por catarse, atribuem àquilo que consideram como a concreta realidade. Assim como uma foto, ainda que com a idéia primeira do estático, tem a magia de carregar as pequeninices de um dia; um gesto, por vezes, significa muito mais do que celebrar bodas.
***
Uma vez mais deixei pra depois, e as eternas lições juvenis de como aproveitar a vida - juvenis pois quando o amanhã começa a ficar curto, parece que menos se arrisca; talvez seja esse o mal da velhice - ficaram emolduradas na parede, feito um troféu há tempos conquistado. O que ele pensaria se me visse assim, folheando esse livro em branco? Ele bem que poderia trazer a tinta... (não há nada melhor do que os três pontos)
Friday, January 04, 2008
Sem comentários...
A letra fala por si...
Às vezes parecia que, de tanto acreditar
Em tudo que achávamos tão certo,
Teríamos o mundo inteiro e até um pouco mais:
Faríamos floresta do deserto
E diamantes de pedaços de vidro.
Mas percebo agora
Que o teu sorriso
Vem diferente,
Quase parecendo te ferir.
Não queria te ver assim -
Quero a tua força como era antes.
O que tens é só teu
E de nada vale fugir
E não sentir mais nada.
Às vezes parecia que era só improvisar
E o mundo então seria um livro aberto,
Até chegar o dia em que tentamos ter demais,
Vendendo fácil o que não tinha preço.
Eu sei - é tudo sem sentido.
Quero ter alguém com quem conversar,
Alguém que depois não use o que eu disse
Contra mim.
Nada mais vai me ferir.
É que eu já me acostumei
Com a estrada errada que eu segui
E com a minha própria lei.
Tenho o que ficou
E tenho sorte até demais,
como sei que tens também...
Em tudo que achávamos tão certo,
Teríamos o mundo inteiro e até um pouco mais:
Faríamos floresta do deserto
E diamantes de pedaços de vidro.
Mas percebo agora
Que o teu sorriso
Vem diferente,
Quase parecendo te ferir.
Não queria te ver assim -
Quero a tua força como era antes.
O que tens é só teu
E de nada vale fugir
E não sentir mais nada.
Às vezes parecia que era só improvisar
E o mundo então seria um livro aberto,
Até chegar o dia em que tentamos ter demais,
Vendendo fácil o que não tinha preço.
Eu sei - é tudo sem sentido.
Quero ter alguém com quem conversar,
Alguém que depois não use o que eu disse
Contra mim.
Nada mais vai me ferir.
É que eu já me acostumei
Com a estrada errada que eu segui
E com a minha própria lei.
Tenho o que ficou
E tenho sorte até demais,
como sei que tens também...
Wednesday, January 02, 2008
Bom, 2008 nem chegou direito e cá estou eu escrevendo endo, endo, endo...again...
Festinhas de final de ano, tranqüilinhas...não ia viajar, mas, na última hora acabei indo para Brotas (coisa horrível!!!! hahaah). Passei o reveillon e meu niver com a mamy's, maninha, titio e titia. Foi bem legal!!! Pena que meu tio não pôde nos acompanhar até a cachoeira (Ele está recém-operado. Repouso total).
Well, parte do dia 31 de "molho" em duas cachoeiras. Nada melhor que mandar embora toda a energia ruim armazenada durante o ano todo (aproveitei para lavar as minhas guias tb). Infelizmente, não fiz canyoning desta vez, mas ainda vou descer os 80m de queda!
Fiz um filminho hilário, registrando todo o acontecido durante a contagem regressiva para 2008.
Voltei de viagem no dia 01/01 (meu aniversário), recebi mensagens e telefonemas de pessoas que nem esperava. Foi realmente mto ótimo. Embora, eu estivesse com um nozinho na garganta.
Infelizmente, o outro alguém não deu sinal de vida. Adoraria ter falado com ele e desejado um ótimo ano novo. Mas não falamos. Talvez, nem falemos mais. Confesso que fiquei sem entender...como as coisas são difíceis, não é mesmo? Após tantas promessas e planos, de repente sumir...
Dizem que a vida é assim...
Não sei, acho que as pessoas são assim, têm tanto medo de fazerem as coisas! Juntam a isso insegurança, desconfiança e pronto! Basta, para criarem verdadeiros monstros dentro de si mesmas e se perderem durante a jornada. Teremos nós, nos perdido??
Adoraria afirmar que não, mas realmente não sei. Posso dizer, que eu, não me perdi. Até agora, apesar das aporrinhações, me mantive fiel ao planos e promessas. Até agora, estava criando a realidade ideal para que as coisas pudessem acontecer (devo continuar? Acreditar??). No entanto, pelo visto, as coisas não acontecerão como eu gostaria. Acho que terei que mudar os planos. Realmente uma pena. Eu estava FELIZ.
Bom, fica aqui o profundo desejo de Feliz Ano Novo para o outro alguém e nós todos. Espero que possamos concretizar todos os nossos desejos e sonhos mais "importantemente ridículos"! Não apenas este ano, mas sempre!
Quanto a ele...não sei como ficará(emos)...mas onde quer que esteja, espero que fique bem e seja feliz sempre.
Festinhas de final de ano, tranqüilinhas...não ia viajar, mas, na última hora acabei indo para Brotas (coisa horrível!!!! hahaah). Passei o reveillon e meu niver com a mamy's, maninha, titio e titia. Foi bem legal!!! Pena que meu tio não pôde nos acompanhar até a cachoeira (Ele está recém-operado. Repouso total).
Well, parte do dia 31 de "molho" em duas cachoeiras. Nada melhor que mandar embora toda a energia ruim armazenada durante o ano todo (aproveitei para lavar as minhas guias tb). Infelizmente, não fiz canyoning desta vez, mas ainda vou descer os 80m de queda!
Fiz um filminho hilário, registrando todo o acontecido durante a contagem regressiva para 2008.
Voltei de viagem no dia 01/01 (meu aniversário), recebi mensagens e telefonemas de pessoas que nem esperava. Foi realmente mto ótimo. Embora, eu estivesse com um nozinho na garganta.
Infelizmente, o outro alguém não deu sinal de vida. Adoraria ter falado com ele e desejado um ótimo ano novo. Mas não falamos. Talvez, nem falemos mais. Confesso que fiquei sem entender...como as coisas são difíceis, não é mesmo? Após tantas promessas e planos, de repente sumir...
Dizem que a vida é assim...
Não sei, acho que as pessoas são assim, têm tanto medo de fazerem as coisas! Juntam a isso insegurança, desconfiança e pronto! Basta, para criarem verdadeiros monstros dentro de si mesmas e se perderem durante a jornada. Teremos nós, nos perdido??
Adoraria afirmar que não, mas realmente não sei. Posso dizer, que eu, não me perdi. Até agora, apesar das aporrinhações, me mantive fiel ao planos e promessas. Até agora, estava criando a realidade ideal para que as coisas pudessem acontecer (devo continuar? Acreditar??). No entanto, pelo visto, as coisas não acontecerão como eu gostaria. Acho que terei que mudar os planos. Realmente uma pena. Eu estava FELIZ.
Bom, fica aqui o profundo desejo de Feliz Ano Novo para o outro alguém e nós todos. Espero que possamos concretizar todos os nossos desejos e sonhos mais "importantemente ridículos"! Não apenas este ano, mas sempre!
Quanto a ele...não sei como ficará(emos)...mas onde quer que esteja, espero que fique bem e seja feliz sempre.
Subscribe to:
Posts (Atom)