Thursday, December 04, 2008


Tantas coisas podem acontecer em apenas 1 semana! Textos podem ser interpretados de diversas maneiras, palavras podem ser ditas ao vento e mesmo assim, abalarem estruturas. Às vezes não pensamos no mal que fazemos aos outros. Às vezes, somos egoístas demais para enxergarmos aquilo que se mostra bem ali, diante de nossos olhos.

Conceitos, se tornam regras e nos prendem. Muitas vezes, buscamos a liberdade e, no entanto, prendemos os outros porque somos caprichosos demais para deixa-los ser o que são.

Algumas pessoas simplesmente aceitam essa situação e se adaptam, outras tentam lutar como podem e algumas vezes até superam tudo isso. Outras, por fim, se sentem tão fracas para lutar que vão sucumbindo aos pouquinhos, esquecendo de quem são ou de quem gostariam de ser; interpretam papéis, até o dia em que descobrem que não viveram como gostariam, que deixaram morrer o que havia de melhor nelas: elas mesmas.

Tantos planos na juventude! Tantos sonhos, esperanças e agora, me vejo atrás de grades imaginárias criadas por mim mesma. Tentando ajudar os outros, sejam eles famíliares ou amigos, pouco a pouco, me esquecendo da minha essência. De quem sou realmente. Tentando corresponder às expectativas de alguém (ou pelo menos tentando não decepcionar esta pessoa), sinto-me deixando de viver lentamente. Desejos que nunca serão completamente saciados. Sonhos de alguém que nunca serão realizados, nem que eu tente de novo, e de novo e de novo. Sobrevivendo através de filosofias e regras que sequer concordo.

Somos o projeto da vida de alguém, que nem sempre entende que, um dia, deve nos deixar ir. Eles não estão preparados pra isso. Ninguém os ensinou que não somos o que gostariam que fôssemos.

Mesmo sem querer, nossos pais podem ser mais cruéis do que imaginamos.

Tuesday, November 18, 2008

Sentimento de vazio tomando conta da alma. É como se as coisas não estivessem totalmente em seus lugares. Não estou interessada em dinheiro, riqueza ou bens materiais. Busco a união de tudo: alma, coração, mente e algo mais.

Alguém que tentou me completar um dia, hoje não parece perceber o quanto me fere às vezes. Atitudes bobas e egoístas estão, pouco a pouco desgastando algo que havia começado a nascer, mas que já está morrendo, aos pouquinhos.

O amor que senti de alguém, hoje, soam como palavras vazias. Não consigo perceber o que ele sente. Apenas ouço: “amo você!” e isto se esvai em minutos, em meio a pequenas decepções.

Talvez o momento tenha passado. Talvez ele tenha ficado “adulto demais” a ponto de esquecer pequenas coisas que surpreendem a nossa vida e nos fazem pessoas melhores. Talvez, tenha esquecido de “sentir” e, se sente algo, prefere esconder isto a sete chaves ao invés de se mostrar a mim.

Não. Não sou perfeita. Devo machucá-lo também. Já fiz em outras ocasiões. Não por mal, mas porque seria mais saudável para os dois. E o tempo passou. Nos reencontramos e outra pessoa se apresentou. Alguém tão materialista! Preocupado com dinheiro e tudo o que ele pode comprar.

Não é ruim, mas será que é disso que preciso?

Querem coisa mais profunda???
A metamorfose ou os Insetos Interiores - O Teatro Mágico

Notas de um observador:

Existem milhões de insetos almáticos.
Alguns rastejam, outros poucos correm.
A maioria prefere não se mexer.
Grandes e pequenos.
Redondos e triangulares,de qualquer forma são todos quadrados.
Ovários, oriundos de variadas raízes radicais.
Ramificações da célula rainha.
Desprovidos de asas,não voam nem nadam.
Possuem vida, mas não sabem.
Duvidam do corpo,queimam seus filmes e suas floras.
Para eles, tudo é capaz de ser impossível.
Alimentam-se de nós, nossa paz e ciência.
Regurgitam assuntos e sintomas.
Avoam e bebericam sobre as fezes.
Descansam sobre a carniça,repousam-se no lodo,lactobacilos vomitados sonhando espermatozóides que não são.
Assim são os insetos interiores.

A futilidade encarrega-se de maestra-los.
São inóspitos, nocivos, poluentes.
Abusam da própria miséria intelectual,das mazelas vizinhas, do câncer e da raiva alheia.
O veneno se refugia no espelho do armário.
Antes do sono, o beijo de boa noite.
Antes da insônia, a benção.

Arriscam a partilha do tecido que nunca se dissipa.
A família.
São soníferos, chagas sem curas.
Não reproduzem, são inférteis, infiéis, in(f)vertebrados.
Arrancam as cabeças de suas fêmeas,
Cortam os troncos,Urinam nos rios e nas somas dos desagravos, greves e desapegos.
Esquecem-se de si.
Pontuam-se.

A cria que se crie, a dona que se dane.
Os insetos interiores proliferam-se assim:
Na morte e na merda.

Seus sintomas?
Um calor gélido e ansiado na boca do estômago.
Uma sensação de: o que é mesmo que se passa?
Um certo estado de humilhação conformada o que parece bem vindo e quisto.
É mais fácil aturar a tristeza generalizada
Que romper com as correntes de preguiça e mal dizer.
Silenciam-se no holocausto da subserviência
O organismo não se anima mais.
E assim, animais ou menos assim,
Descompromissados com o próprio rumo.
Desprovidos de caráter e coragem,
Desatentos ao próprio tesouro...caem.
Desacordam todos os dias,não mensuram suas perdas e imposturas.
Não almejam, não alma, já não mais amor.
Assim são os insetos interiores.

Friday, November 14, 2008

OK. A Mensagem faz sentido....


O que é ter vinte e poucos anos?

É assumir que não tem mais a inconstância da adolescência, nem a responsabilidade da vida adulta.É já ter namorado seriamente , e querer cada vez mais um relacionamento sólido.

Ter vinte e poucos anos é ter feito uma(s) faculdade(s), procurar emprego e depois descobrir que nada daquilo satisfaz. Que bom mesmo é morar com os pais, ao mesmo tempo em que sonha com um apartamento para morar sozinho.

Ter vinte e poucos anos é já ter experimentado drogas legais e ilícitas, e censurar todas as pessoas que ainda consomem. E não assumir nem pros pais, nem pros filhos que um dia caiu bêbado no meio da rua.

Ter vinte e poucos anos é sonhar com uma carreira brilhante quando o mercado não inspira confiança, e ter certeza que será promovido. É querer casar quando os pais decidiram se separar. É não ver a solteirice como opção.

Ter vinte e poucos anos é reclamar dos pais, patrões... Até dos amigos! E depois constatar que nada melhor do que conviver com todos eles. Que no fundo, a vida foi mais do que justa, porque tem gente em pior situação.

Ter vinte e poucos anos é não encontrar definição pra o que está acontecendo. É querer uma causa pra abraçar, e largar tudo pra tomar uma cerveja. É olhar pro futuro com pressa, e pro passado com nostalgia.

Ter vinte e poucos anos é entender e não entender o porquê de tudo dar errado. E se matar pra que tudo dê certo. É viver como se ainda tivesse todo o tempo do mundo, e se sentir pressionado como se amanhã fosse o último dia.

Ter vinte e poucos anos é ouvir música alta em casa, mas querer silêncio quando se está refletindo. É brigar com a balança todos os dias, e descobrir que depois de vinte e poucos anos, o corpo cai, amolece, engorda...

Ter vinte e poucos anos é não saber definir o que é ter vinte e poucos anos. É se sentir tão perto, e tão longe do resto do mundo. É odiar a adolescência, e ter medo dos 30. É viver o presente pra recordar o passado.

Tuesday, November 11, 2008

"Quem pode saber o que Delírio vê através de seus olhos desiguais?"
Sua aparência, um amontoado de idéias vestidas no semblante da carne, é a mais variável de todos os Perpétuos. A forma e o contorno de sua sombra não tem relação com a de nenhum corpo que esteja usando.Delírio tende a se tornar borboletas ou peixes dourados, agora e sempre.

Cá estou eu devaneando sobre a vida novamente. Tantas coisas aconteceram neste ultimo ano. Quase pude esquecer as minhas frustrações e decepções. Quase pude recomeçar.

Finais, viraram recomeços. Esperanças, se concretizaram e viraram uma história. Uma antiga amizade, talvez tenha se tornado amor. Caso ele exista.

Antigos amores, por longos anos amores, ou meras fixações, ainda tem a sua importância, porém, não como outrora.

Existirá destino ou apenas pequenos acontecimentos articulados por nós mesmos? O recomeço será de fato o início? Ou apenas momentos bons ao lado de alguém que não deveria estar onde está? Que apenas entrou (novamente) em minha vida por causa de uma garrafa de vodka?

Empurrão ou ironia do destino??

Deveria eu acreditar que desta vez as coisas estão nos seus devidos lugares? Pessoas tão diferentes em seus gostos, opiniões, atitudes, poderão dar certo juntas? Aprenderão a desejar e conviver com a outra de maneira harmoniosa?

Tantas coisas passam pela cabeça. Não quero mais pensar. As pessoas simplesmente mudam e isso é tudo.

Monday, September 08, 2008

Nada além de uma boa baladinha...
No último sábado aconteceu o show do Bad Religion, no Gás Festival. A estrutura do evento estava muito bem montada e a banda entrou pontualmente no palco, porém a performance ficou a desejar.

Eu esperava um show digno do Bad Religion (que é pop, reconheço, mas que não era TÃO pop) com músicas agitadas, rodas e performance enérgica como eles sempre tiveram. E o que vi? Um grupo que se denomina punk, tocando músicas baladinhas para, provavelmente, ficarem mais “audíveis”, seguindo os padrões da atualidade.

Os integrantes tentaram se mostrar animados, mas no fundo, mostraram uma distância tão grande do público, que ficou evidente que estavam apenas cumprindo uma função, uma obrigação. E não estavam?

Levando em consideração que era um festival promovido pela Guaraná, que a maioria das pessoas que estavam lá eram menores e que as menininhas de micro saias, blusinhas, gloss e cabelinho emo, estavam vestidas mais para uma baladinha Vila Olímpia do que para um show de rock, acho que não poderia esperar muito. Agora, depois do show, vejo que não devia ter esperado NADA.

O Bad Religion, se mostrou uma banda punk decadente (estão popíssimos), com integrantes cansados do que fazem e contradizendo totalmente as letras que cantam.

E pensar que ainda ouvi na platéia alguém dizendo que eles são a “melhor banda punk do mundo”. Pois é, os conceitos mudaram e me vi obrigada a concordar com um amigo que se recusou a ir ao show, alegando que a banda já havia acabado e que apenas no Brasil eles fazem algum tipo de sucesso.

Realmente, nunca, num show, me senti tão parte de um “terceiro mundo” como no último sábado, assistindo pessoas que achavam que estavam num show punk, aclamando por uma banda que, hoje, não passa de um NX Zero (ou qualquer coisa do gênero) cantando em inglês. Acredito que o ideal seria eles mudarem o nome de Bad Religion para “Pop Religion” ou qualquer coisa do gênero porque de “Bad” eles já não têm mais nada.

Tuesday, September 02, 2008

Uma noite com empadas pode mudar a sua vida!

Noite de outubro, festa de comemoração de dia das bruxas; convite de uma aluna do noturno. Pré-requisito: estar toda de preto. Brinco que não tenho roupas desta cor, coisa que jamais aconteceria no guarda-roupas do Batman. Escolho uma roupa qualquer, camisetinha, mini-saia com pregas, meias até o joelho e sapato boneca. Deixo a maquiagem para mais tarde.

Vamos até a casa da aluna, eu e um amigo colorido, pois não sabemos onde é a festa. O nome dela é Verônica. Nos perdemos um pouco no meio do caminho. Ela não é muito boa para dar referenciais.

Sua casa é pequena, mas aconchegante. Ficamos conversando durante um bom tempo. Meu amigo está envergonhado, pois não é dado a muitas demonstrações de sentimentos. Ele se diverte. Verônica é engraçada, extrovertida. Fala pelos cotovelos. Diz que somos namorados. Não sei onde me enfiar de tanta vergonha. Não há nada oficial entre nós.

O tempo passa, estamos esperando o namorado de Vê para ele nos levar até a festa. O lugar é retirado, não sabemos chegar. O moço demora. Bate a fome. A mãe de Vê, é uma eximia salgadeira. Vende salgados para toda a cidade.

Verônica vai até a cozinha e volta com empadas. Grandes. Pego uma, meu amigo outra, Vê mais uma. Sobra uma na bandeja. Comemos bastante. Cada empada vale uma refeição.
Verônica me oferece a última. “Não obrigada, estou satisfeita”, digo. Ela oferece para o meu amigo. Ele não aceita. Ela insiste. Ele não aceita. Ela insiste. A empada fica lá. Meia hora depois, André (nome fictício), namorado da Vê, chega finalmente. Verônica, com a bandeja de uma empada só, diz: “Amor! Guardei para você! Coma!” .Ele acredita e come, coitadinho.

Vamos para a festa. Chácara escura, lua cheia refletindo na piscina. Som do Velvet Revolver ao fundo. Muitas coisas passando pela cabeça. Algumas certezas nos vêm. O amigo colorido é promovido a amigo empadinha. Apelido que o acompanha por um longo período.

Tenho a certeza de que estou feliz...ali, sem grandes pretensões.
* Lost Impossible stay together by Ecthelian

Wednesday, August 20, 2008


BAR X ACADEMIA

Por que será que é mais fácil freqüentar um bar do que uma academia?

Para resolver esse grande dilema, foi necessário freqüentar os dois (o bar e a academia) por uma semana.

Vejam o resultado desta importante pesquisa:

-Vantagem numérica:

Existem mais bares do que academias.Logo, é mais fácil encontrar um bar no seu caminho. 1x0 pro bar.

- Ambiente:

No bar, todo mundo está alegre. É o lugar onde a dureza do dia-a-dia amolece no primeiro gole de cerveja. Na academia, todo mundo fica suando, carregando peso, bufando e fazendo cara feia.2x0.

-Amizade simples e sincera:

No bar, ninguém fica reparando se você está usando o tênis da moda. Os companheiros do bar só reparam se o seu copo está cheio ou vazio. 3x0.

- Compaixão:

Você já ganhou alguma saideira na academia?Alguém já te deu uma semana de ginástica de graça?- No bar, com certeza, você já ganhou uma cerveja 'por conta'. 4x0.

-Liberdade:

Você pode falar palavrão na academia? 5x0.

-Libertinagem e democracia:

No bar, você pode dividir um banco com outra pessoa do sexo oposto, ou do mesmo sexo, problema é seu...- Na academia, dividir um aparelho dá até briga.6x0.

-Saúde:

Você já viu um 'barista' (freqüentador de bar) reclamando de dores musculares, joelho bichado, tendinite? 7x0.

-Saudosismo:

Alguém já tocou a sua música romântica preferida na academia?É só 'bate-estaca', né? 8x0.

- Emoção:

Onde você comemora a vitória do seu time?No bar ou na academia?9x0.

-Memória:
Você já aprontou algo na academia digno de contar para os seus netos? 10x0 pro BAR!!!

Portanto, se você tem amigos na academia, repasse este e-mail para salvá-los do mau caminho!

PS: Você já fez amizade com alguém bebendo Gatorade???
ENTÃO, VAMOS PRO BAR!!!

Tuesday, August 19, 2008

Sei que estou abusando ao colocar vídeos do Velvet Revolver...mas essa música diz tanto sobre o que estou sentindo!! Não resisti...dispensa mais comentários...

Monday, August 18, 2008

O quê dizer diante da indecisão? O que fazer diante do medo de magoar o outro?
Às vezes, queria tanto ser diferente! Não ficar esperando tanto pessoas ou situações; não acreditar tanto em sonhos e desejos. Será que as coisas voltam? Por quê viver de passado, se o presente se apresenta e o futuro é logo ali? Por quê desejar algo que nem sei se ainda existe, apenas sinto?

Tuesday, August 05, 2008

...I'm not afraid of happy endings...I'm just afraid my life won't work that way...

Quando finalmente encontrou um caminho, certo talvez, viu que não se sentiria feliz assim. Nem sempre, uma vida feliz e tranqüila faz com que se sinta bem. Talvez queira e deseje profundamente os altos e baixos de algo mais profundo. De algo que sequer entende.
Por fim, tenta deixar-se levar. Não se sabe pra onde, nem para quê. Não sabe realmente se quer, o que quer ou quem quer. Apenas deixa-se ir, como águas de um rio que vão e voltam, sem nunca saírem do lugar. Ou será que saem? Apenas deixa-se ir como se o amanhã não existisse...

Thursday, July 24, 2008

Fear of Dying - Jack of Jill (Sei lá...só me sinto assim)
Love Song (Não sei se colocar The Cure no blog é bom ou ruim, enfim, é um caminho)...gosto desta versão de Jack off Jill


Thursday, July 10, 2008

"E não esqueçamos nunca a melancolia, o gasto sentimentalismo, perfeitos frutos impuros de maravilhosa qualidade esquecida, deixados pelo frenético livresco; a luz da lua, o cisne ao anoitecer, "coração meu" são sem dúvida o poético elementar e imprescindível. Quem foge do mau gosto cai no gelo".

Pablo Neruda - De Uma Poesia Sin Pureza

Sunday, June 29, 2008


"Se você tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades, teria ouvido verdades que teimo em dizer brincando, falei muitas vezes como o palhaço, mas nunca desacreditarei da seriedade da platéia que sorri" (Charles Chaplin)

Monday, June 23, 2008

Tuesday, June 17, 2008


Frases para o meu próximo perfil no Orkut...
Digam o que quiserem. Woody Allen é um gênio!

Vendo pelo lado positivo, a morte é uma das poucas coisas que pode ser feita apenas deitando-se."

"Minha forma de rir disto tudo é através da verdade. É a brincadeira mais divertida."

"Se você não se equivoca de vez em quando, é porque não tenta."

"O amor é a resposta, mas enquanto você a espera, o sexo lhe propõe umas tantas perguntas."

"E se nada existe e estivermos todos no sonho de alguém? Ou o que é pior, e se somente aquele cara gordo na terceira fileira existe?"

"Deus não existe e, se existe, não é muito confiável".

"É agradável, de tempos em tempos, tentar imaginar o que teria sido a existência se Deus tivesse conseguido um orçamento e roteirista melhores".

"E se tudo for uma ilusão e nada existir? Nesse caso, não há dúvida de que paguei demais por aquele carpete novo".

"Eu detestaria concluir que, sem Deus, a vida não teria sentido e, depois de dar um tiro nos miolos, ler no jornal no dia seguinte que Ele foi encontrado".

"Não despreze a masturbação - é fazer sexo com a pessoa que você mais ama".

"Não que eu esteja com medo de morrer. Eu só não queria estar lá quando isso acontecesse".

"O mundo se divide em pessoas boas e pessoas más. As pessoas boas têm um sono tranquilo. As pessoas más se divertem muito mais".

"Você pode viver até os cem anos se abandonar todas as coisas que fazem com que você queira viver até os cem anos.".

Recebi a msg por e-mail. Não vou postar tudo aqui...
De qualquer forma, espero que as pessoas vejam e não esqueçam que tipo de país vai sediar as Olimpíadas!
Esse é o 'Crush' - novo Hobby de alguns chineses. Chineses sedentos por sangue e crueldade, matam gatos e cachorros pisando em cima deles com salto agulha de sandália, esmagando, furando olho, e por aí vai... Olhe bem a imagem!
800 gatos são roubados de suas casas e criados para serem servidos em restaurantes chineses!


BOICOTE!!!! Pelo fim da violação dos direitos humanos e pelo fim do holocausto animal!!

Por essas e outras, me decepciono tanto com a nossa raça tão maldita...






Tuesday, June 03, 2008


Ahhhh! Cansei de tudo! Das cobranças, dos desencontros, das palavras ditas e não ditas, de ser quem não sou. Cansei de fazer, não fazer, reclamar, esperar, viver desse jeito...
Preciso urgentemente ir morar no Hawai!!!! Aprender a dançar a hula e surfar!!!!

Tuesday, May 06, 2008

...Por todos os nossos medos e palavras não ditas...por todos os momentos que esperamos todos os minutos...por tudo que tenta morrer, mas se mantém vivo...em algum lugar...em nós...por todos os laços que nos unem, mesmo quando estamos tão longe...

CUIDA DE MIM (O Teatro Mágico)


Pra falar verdade, às vezes minto
Tentando ser metade do inteiro que eu sinto
Pra dizer as vezes que às vezes não digo
Sou capaz de fazer da minha briga meu abrigo
Tanto faz não satisfaz o que preciso
Além do mais, quem busca nunca é indeciso
Eu busquei quem sou;
Você, pra mim, mostrou
Que eu não sou sozinho nesse mundo.

Cuida de mim enquanto não esqueço de você
Cuida de mim enquanto finjo que sou quem eu queria ser.
Cuida de mim enquanto não me esqueço de você
Cuida de mim enquanto finjo, enquanto fujo.

Basta as penas que eu mesmo sinto de mim



Junto todas, crio asas, viro querubim
Sou da cor, do tom, sabor e som que quiser ouvir
Sou calor, clarão e escuridão que te faz dormir
Quero mais, quero a paz que me prometeu
Volto atrás, se voltar atrás assim como eu.
Busquei quem sou
Você, pra mim, mostrou
Que eu não estou sozinho nesse mundo.

Cuida de mim enquanto não esqueço de você
Cuida de mim enquanto finjo que sou quem eu queria ser.
Cuida de mim enquanto não me esqueço de você
Cuida de mim enquanto finjo, enquanto fujo.

Saturday, May 03, 2008

Sempre buscando algo, sem saber exatamente como encontrar. Na verdade, sem saber ao certo o quê encontrar.

Acostumada a caminhar sozinha. Consciente de que existe um certo prazer em fazer isso, desta forma.

Às vezes, com medo de tanta escuridão e confusão. Às vezes com uma clareza absurda diante dos olhos. Nessas horas, profundamente confiante no caminho que está seguindo.

Ora meio chateada, ora acendendo o fogo novamente. Aquele que nunca pára de queimar. E não deve. NUNCA.

Frases perdidas, situações esquecidas, momentos passados...


Muitas vezes achando que pode retomá-los. Algumas vezes acreditando que é impossível seguir com isso. Eternamente desejando.

Então, ela luta para ganhar a sua vida. Luta para não se perder nunca no turbilhão do tempo. Luta por seus ideais. Sempre apaixonada por algo indefinível. Dançando com a vida para os deuses, para tudo o que acredita e, principalmente, para ela.

Monday, April 28, 2008

Depois da infame piada "Mais um brasileiro em Lost"... descobri que o padre Aldeir está em vários outros lugares...hihihi

E.T. Titanic

Rocky

O Senhor dos Anéis


Jurassic Park

Tuesday, April 22, 2008

Caso Isabella

Mais de 20 dias após o assassinato da garotinha Isabella, estamos todos cansados de tanta ladainha. A polícia está investigando, os laudos são claros, a mãe da garotinha não tem sossego e o povo brasileiro deixou de viver, para prestar solidariedade à garotinha.

Desculpe a frieza, mas ao menos duas crianças são assassinadas por dia. No nordeste, crianças de 5 anos se prostituem e ninguém presta solidariedade. Agora, uma menina de classe média é morta em SP e o país pára por causa disso. Ser solidário é uma coisa, parar a sua vida por causa de uma menina que nem conhece é outra bem diferente....

Ah! E antes que eu me esqueça, algo lógico: antes de jogar uma criança pela janela, verifique se ela realmente está morta...Afff...

Tuesday, April 15, 2008



...A culpa é de quem...???

Não queria escrever sobre isso, mas diante dos fatos, simplesmente não pude deixar passar em branco.

Primeiramente, e só pra constar, estou escrevendo este post ao som de Velvet Revolver (Psycho Killer), que não tem nada a ver com o assunto, mas me deixa profundamente feliz...rsrsr

Ah! Claro, ia esquecendo, o assunto tão importante e tão revoltante ao mesmo tempo é a história da dengue.

Estamos todos saturados de ouvir como devemos nos proteger, como o mosquito ataca, como o RJ está o caos por causa da doença e por causa da falta de médicos para atender a demanda. Ontem, li no jornal, já foram notificados cerca de 75.400 casos da doença, só no RJ.

Há duas semanas, houve uma reunião entre os secretários de saúde do Brasil, para a solicitação trabalho voluntário (médico) no RJ. Nosso hospital, atendendo ao pedido da secretaria de SP, juntou um grupo de 32 pediatras que viajariam as pressas e ficariam durante 1 semana no RJ.

Estava tudo acertado, se não fosse o pequeno detalhe: a secretaria do RJ não aceitou os reforços porque a equipe ficaria apenas uma semana (pouco tempo e muito gasto para o Estado).

Um grupo de 40 profissionais do Hospital Albert Einstein (SP) e um grupo do RS embarcaram para lá.

Para a surpresa de todos (ou simples constatação), a infra-estrutura prometida não estava montada. As tais tendas de hidratação não estavam prontas e as pessoas contaminadas continuaram sem atendimento.

Agora, uma semana depois do acontecido, os médicos voluntários continuam sem infra-estrutura. As tendas não atendem a quantidade de pessoas que deveriam; os postos de saúde e pronto-socorros continuam cheios de gente e a doença, cada vez mais, se propaga.

Também li nos jornais e aí, não sei até que ponto isso é um boato, que o RJ queria trazer médicos de Cuba para ajudar o Estado.

Ficam as perguntas:

- Pq o RJ não tentou prevenir o caos?
- Pq as tendas não estão sendo utilizadas, uma vez que os médicos voluntários ainda estão no Estado?
- Trazer médicos de Cuba sai mais barato que recrutar médicos do próprio país?
- Até quando as pessoas continuarão morrendo por causa de um mosquito?



- Se estão em estado de calamidade, pq não aceitam os reforços oferecidos pelos outros Estados?

Caro leitor, tenho algumas outras informações que poderiam influenciar e muito as suas respostas, mas o que quero é que você pense por si mesmo e tire as próprias conclusões.


"...Psycho killer, qu'est-ce que c'est
Fa Fa Fa Fa Fa Fa Fa Fa Fa Fa Better
Run Run Run Run Run Run awaaaaaaaaay
Psycho killer, qu'est-ce que c'est..."

Wednesday, April 09, 2008


O texto é antigo, não fui eu quem escreveu e é ótimo! Vale a pena!!!

Bar ruim é lindo, bicho
De Antonio Prata


Eu sou meio intelectual, meio de esquerda, por isso freqüento bares meio ruins. Não sei se você sabe, mas nós, meio intelectuais, meio de esquerda, nos julgamos a vanguarda do proletariado, há mais de 150 anos (Deve ter alguma coisa de errado com uma vanguarda de mais de 150 anos, mas tudo bem). No bar ruim que ando freqüentando nas últimas semanas o proletariado é o Betão, garçom, que cumprimento com um tapinha nas costas acreditando resolver aí 500 anos de história.


Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos ficar "amigos" do garçom, com quem falamos sobre futebol enquanto nossos amigos não chegam para falarmos de literatura. "Ô Betão, traz mais uma pra gente", eu digo, com os cotovelos apoiados na mesa bamba de lata, e me sinto parte do Brasil.

Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos fazer parte do Brasil, por isso vamos a bares ruins, que tem mais a cara do Brasil que os bares bons, onde se serve petit gateau e não tem frango à passarinho ou carne de sol com macaxeira que são os pratos tradicionais de nossa cozinha. Se bem que nós, meio intelectuais, quando convidamos uma moça para sair pela primeira vez, atacamos mais de petit gateau do que de frango à passarinho, porque a gente gosta do Brasil e tal, mas na hora do vamos ver uma europazinha bem que ajuda. A gente gosta do Brasil, mas muito bem diagramado. Não é qualquer Brasil. Assim como não é qualquer bar ruim. Tem que ser um bar ruim autêntico, um boteco, com mesa de lata, copo americano e, se tiver porção de carne de sol, a gente bate uma punheta ali mesmo.

Quando um de nós, meio intelectuais, meio de esquerda, descobre um novo bar ruim que nenhum outro meio intelectual, meio de esquerda freqüenta, não nos contemos: ligamos pra turma inteira de meio intelectuais, meio de esquerda e decretamos que aquele lá é o nosso novo bar ruim. Porque a gente acha que o bar ruim é autêntico e o bar bom não é, como eu já disse. O problema é que aos poucos o bar ruim vai se tornando cult, vai sendo freqüentado por vários meio intelectuais, meio de esquerda e universitárias mais ou menos gostosas. Até que uma hora sai na Vejinha como ponto freqüentado por artistas, cineastas e universitários e nesse ponto a gente já se sente incomodado e quando chega no bar ruim e tá cheio de gente que não é nem meio intelectual, nem meio de esquerda e foi lá para ver se tem mesmo artistas, cineastas e universitários, a gente diz: eu gostava disso aqui antes, quando só vinha a minha turma de meio intelectuais, meio de esquerda, as universitárias mais ou menos gostosas e uns velhos bêbados que jogavam dominó. Porque nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos dizer que freqüentávamos o bar antes de ele ficar famoso, íamos a tal praia antes de ela encher de gente, ouvíamos a banda antes de tocar na MTV. Nós gostamos dos pobres que estavam na praia antes, uns pobres que sabem subir em coqueiro e usam sandália de couro, isso a gente acha lindo, mas a gente detesta os pobres que chegam depois, de Chevete e chinelo Rider. Esse pobre não, a gente gosta do pobre autêntico, do Brasil autêntico. E a gente abomina a Vejinha, abomina mesmo, acima de tudo.

Os donos dos bares ruins que a gente freqüenta se dividem em dois tipos: os que entendem a gente e os que não entendem. Os que entendem percebem qual é a nossa, mantém o bar autenticamente ruim, chamam uns primos do cunhado para tocar samba de roda toda sexta-feira, introduzem bolinho de bacalhau no cardápio e aumentam em 50% o preço de tudo. Eles sacam que nós, meio intelectuais, meio de esquerda, somos meio bem de vida e nos dispomos a pagar caro por aquilo que tem cara de barato. Os donos que não entendem qual é a nossa, diante da invasão, trocam as mesas de lata por umas de fórmica imitando mármore, azulejam a parede e põem um som estéreo tocando reggae. Aí eles se fodem, porque a gente odeia isso, a gente gosta como já disse algumas vezes, é daquela coisa autêntica, tão brasileira, tão raiz.

Não pense que é fácil ser meio intelectual, meio de esquerda, no Brasil! Ainda mais porque a cada dia está mais difícil encontrar bares ruins do jeito que a gente gosta, os pobres estão todos de chinelo Rider e a Vejinha sempre alerta, pronta para encher nossos bares ruins de gente jovem e bonita e a difundir o petit gateau pelos quatro cantos do globo.

Para desespero dos meio intelectuais, meio de esquerda, como eu que, por questões ideológicas, preferem frango a passarinho e carne de sol com macaxeira (que é a mesma coisa que mandioca mas é como se diz lá no nordeste e nós, meio intelectuais, meio de esquerda, achamos que o nordeste é muito mais autêntico que o sudeste e preferimos esse termo, macaxeira, que é mais assim Câmara Cascudo, saca?).

- Ô Betão, vê um cachaça aqui pra mim. De Salinas quais que tem?

Monday, March 24, 2008

É...entre trancos e barrancos...vivemos...
Ás vezes, não dá pra entender, mas quem se importa??
O importante é que aconteça...
(...Uma hq pode dizer mta coisa...)

Friday, March 07, 2008


Ontem, estava eu voltando pra casa e reparando nas pessoas à minha volta. Algumas se derretiam por seus "amores", outras reclamavam das relações que suportam porque não enxergam mais o futuro. Pessoas, no geral, acomodadas, com seus empregos infelizes, a vidinha que aturam, a mesmice diária e suas almas mortas.

Fiquei pensando com meus botões. Por alguns momentos, tentei me imaginar em situações semelhantes. E se? E se...? E... se??? Se...

Tentei me imaginar casada, com uma casinha, filhos e essas coisas que a maioria das pessoas deseja: uma vida normal e feliz. Conscientes ou não, acabamos lutando por isso: construir uma vida confortável, ao lado de quem gostamos.
E cheguei à uma conclusão definitiva: eu não sirvo pra isso!

Lembrei do outro alguém. Tínhamos algo normal e eu gostava daquilo. Mas, se ele não tivesse ido pra longe, se estivesse aqui ainda, ao meu lado, nós simplesmente não estaríamos juntos.

Independente de tudo o que tenha acontecido. Não estaríamos. Porque eu não suportaria uma vida normal, comum. Eu morreria aos poucos, como as pessoas que vi ontem.

E por um momento, me senti profundamente feliz. A vida é sábia e como já disse em outros posts, muitas vezes, sofremos porque queremos. Fiquei chateada devido à maneira como as coisas sucederam, mas, teria sido infinitamente pior, se tivéssemos continuado aquela história. Eu estaria com alguém que me queria bem, que me proporcionaria uma vidinha comum (que eu curti, nos primeiros momentos), porém, não haveria nenhum tipo de crescimento. Seria aquilo...apenas aquilo e minha alma morreria como tantas outras.

Hahaha, não! Não sou um ser assexuado ou algo assim. Também não sou nenhum tipo de eremita. Quero construir coisas, conhecer pessoas, encontrar aquele ser especial. A questão, é que essa pessoa não seja totalmente normal e procure buscar coisas além do comum. Não falo de dinheiro. Falo de sonhos. Sejam quais forem.

Todos buscam dinheiro, fama, reconhecimento. Eu não fujo disso. Mas o quê utilizamos para conseguirmos isso, pode fazer toda a diferença.

Eu não agüentaria estar com alguém e viver uma vida normal. Não conseguiria ter filhos e me acomodar com uma situação que me faz infeliz. Eu morreria, ao ver que apenas suporto a vida ao invés de vivê-la (e olha que fiz isso por muito tempo).

E fiquei feliz...por tudo isso. Pelos planos não terem dado certo, apesar de eu ter desejado o contrário. Por eu perceber a tempo, que não preciso me apropriar dos problemas de ninguém - já tenho os meus - e nem dos filhos e "exes" dos outros - ufa!!
Principalmente, fiquei feliz, por chegar à conclusão e absoluta certeza (e olha que nunca tenho certeza de nada) de que não quero uma vida normal...

A partir de agora, todas as minhas escolhas, lá de trás, fazem algum sentido...

Wednesday, March 05, 2008

Aos vendedores de Ilusão

Prezados senhores:

Lamentamos informar que estamos terrivelmente decepcionadas com os seus produtos. Primeiro, vocês nos venderam a ilusão de um Príncipe Encantado, mas ele nunca chegou. Depois, nós compramos a idéia de um Novo Milênio, que chegou todo estragado. Mais recentemente, fomos levadas a acreditar que Seios Maiores nos trariam a felicidade. Porém, nada mudou.
Até quando vocês vão continuar assim, enganando nos dessa maneira? Nossa paciência tem limite. E não foram essas as únicas ilusões que alimentamos ao longo dos anos e deram problemas. Vejam a lista:

ORGASMO VAGINAL
Fomos convencidas por especialistas de que poderíamos obter o orgasmo através da simples penetração, sem a estimulação do clitóris. Não apenas terminamos, todas, frustradas em nossos investimentos nesse sentido, como também tivemos de forjar falsos resultados para os nossos parceiros no negócio, a fim de evitar maiores danos.

BRASIL, O PAÍS DO FUTURO
Venderam-nos essa idéia por anos seguidos, através de fartos investimentos publicitários. Pois bem, o futuro chegou e continua a mesma porcaria. Disseram também que o grande problema do país era a dívida externa, algo sem solução ou remédio. Agora, de repente, essa dívida deixou de existir e ninguém toca mais no assunto.

NOVIDADES CONTRA CELULITE
Todo dia, vocês nos empurram uma nova solução definitiva para as celulites em nosso corpo, uma mais sensacional que a outra. Se juntassem todo o dinheiro já gasto pelas mulheres nessa luta inglória, daria para acabar com a fome no mundo.

HOMEM FIEL
Neste caso, venderam-nos algo que simplesmente não existe. Não há um só fato científico que comprove a existência de um ser humano masculino adepto da fidelidade - ao contrário, todas as experiências indicam que tal fenômeno é realmente impossível. Com uma agravante: não é a primeira vez que somos levadas a crer em uma coisa inexistente. Há quem compre, até hoje, as ilusões da Família Unida, do Político Honesto e da Amizade Colorida.

LÁBIOS CARNUDOS E NATURAIS
Lábios carnudos só ficam naturais nas mulheres que nasceram com eles - as sortudas. No resto de nós, o mais natural que eles ficam é parecer com picadas de abelhas. Resultado: milhões de mulheres com a mesma boca equivocada. Nos dias de hoje, não conseguimos mais diferenciar quem apanhou do marido ou quem passou no dermatologista.

Assim sendo, como estamos dentro do prazo para reclamações, e constatando que essa série de defeitos compromete seriamente o bom funcionamento de nossas vidas, solicitamos imediata solução de nossos problemas através da substituição dos referidos produtos por outros da mesma espécie, em perfeitas condições de uso. Ou seja: nós exigimos novas ilusões, o mais rápido possível. Senão, seremos obrigadas a tomar uma medida extremamente desagradável: encarar a dura realidade.

Fernanda Young - Coluna Claudia

Tuesday, March 04, 2008


Prezada Mulherzinha,

Se existe alguém que pode falar o que vou falar para você, sou eu. Então, por favor, tenha a humildade de admitir que sei o que estou falando. Pois o que eu te direi é duro, mas poderá te fazer um bem enorme.Chega. Chega de se comportar assim. Como se estivesse lutando pelo posto de rainha da bateria. De Miss Maravilha do Mundo. Basta de ataques, dessa competitividade suburbana eu sou a melhor, eu sou a mais alta, eu sou a mais gostosa do pedaço. Ninguém tá ligando a mínima se você corre 10 quilômetros ou se aplicou Botox nessa sua testa sem expressão. Ou se você é assim porque ainda não passa de uma menininha que quer ser mais perfeita do que a mãe, conquistar o amor do pai e ser a primeira da classe. Esse teu afã psicopata de vencer todas as paradas só te deixa ridícula. E me faz querer usar um termo que odeio: coisa de mulherzinha.

Mulherzinha é que tem essa mania de estar sempre desconfiada das amigas, porque todas teriam inveja do seu corpão e do seu cabelão estilo falso-loiro-natural-cinco-tons. Lamento informar, querida, que ninguém sente inveja de você. Por isso, chega de dizer por aí que, para não atrair olho grande, é bom ficar de bico fechado sobre a tal possível promoção que você terá no trabalho. Relaxa, ninguém está a fim de ser você. Tente, portanto, ser você com mais leveza. E lembre-se: esse negócio de dizer que não se pode confiar em mulheres só comprova que você é uma pessoa maliciosa. Sendo que isso está longe de ser porque você é fêmea.

Quando vejo você tagarelando sobre seus feitos sexuais, sinto-me num filme ruim sobre ginasianas americanas. Todas fanhas e excitadas. Chega, tá? De azucrinar os outros com essa sua boca-genital lambuzada de gloss, cuspindo baixos-clichês, simulando uma modernidade que você não tem. Nunca mais caia no ridículo de fazer “sexo casual” com nenhum tipo de homem, mais velho ou mais novo, casado ou solteiro, porque todo mundo já sabe que você finge tudo. Que goza, que não se sente fácil, que não liga quando os caras não telefonam no dia seguinte. Seja honesta uma vez na vida: confesse. Que você não é nada tão wild quanto se vende. Que não sabe falar tão bem inglês assim. Que fez escova progressiva. Que tem dermatite. E enfim você terá alguma paz, pois se reconhece humana, e não a barbie boba que você procura ser. Acredite: idiotice só te faz charmosa para os cafajestes. Se continuar assim, nunca vai aparecer aquele cara bacana que você gostaria que aparecesse; para lutar por você, até te conquistar, e destruir essa tua linda silhueta com uma gestação de 15 quilos.

É triste, amiga Mulherzinha, mas você terá que abrir mão da máscara de rímel que cobre a sua verdade.

Fernanda Young - Coluna Claudia

Thursday, February 28, 2008

Será?????

Better Together (Jack Johnson)


There's no combination of words
I could put on the back of a postcard
No song that I could sing but I can try for your heart
Our dreams and they are made out of real things
Like a shoebox of photographs with sepia-toned loving
Love is the answer at least for most of the questions in my heart
Like why are we here? And where do we go? And how come it’s so hard?
It’s not always easy and sometimes life can be deceiving
I’ll tell you one thing, it’s always better when we’re together

Hum it’s always better when we’re together
Yeah we’ll look at the stars when we’re together
Well it’s always better when we’re together
Yeah it’s always better when we’re together

And all of these moments just might find their way into my dreams tonight
But I know that they’ll be gone when the morning light sings
Or brings new things for tomorrow night you see
That they’ll be gone too, too many things I have to do
But if all of these dreams might find their way into my day to day scene
I’d be under the impression I was somewhere in between
With only two, just me and you, not so many things we got to do
Or places we got to be we’ll sit beneath the mango tree now

Yeah it’s always better when we’re together
Hum we’re somewhere in between together
Well it’s always better when we’re together
Yeah it’s always better when we’re together

I believe in memories they look so, so pretty when I sleep
And now when, when I wake up you look so pretty sleeping next to me
But there is not enough time
And there is no song I could sing
And there is no combination of words I could say
But I will still tell you one thing
We’re better together (?!?!?!?!?!?!??!?!?!?!?!?!?!)

Monday, February 18, 2008




"Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é..."

Depois de algum tempo parada, publicando textos alheios, já estava na hora de voltar a escrever.

Precisava dar um tempo para os meus textos e viver um pouco a vida, que andava meio parada (apesar das dezenas de planos que eu estava fazendo). Não. Não desisti dos planos. Mas estou "aperfeiçoando" algumas coisas. Apenas isso.

Minha vida deu uma guinada. Aconteceram algumas coisas que até chatearam um pouco, mas que eu já esperava. Eu sempre digo: quando algo aparentemente ruim acontece, é pq algo mto bom está por vir. E veio. E ficará em segredo,por enquanto, pq não quero ninguém palpitando sobre o que faço ou deixo de fazer.

Estou feliz por muitas coisas: adoro o que faço (e quero fazer ainda mais); Quero aprender muitas coisas ainda. Preciso me inspirar, pra dizer a verdade.

Nos últimos meses, me descobri mais forte do que pensava (superei em alguns dias, coisas que poderiam levar séculos...hihihi); descobri que realmente não dou mais importância para pequenas coisas e que interiorizei a frase: "Cada um escolhe o que é melhor pra si". Sim. Essa, hoje, é uma das verdades que acredito.

Sou feliz porque amo alguém. Sou feliz por ter uma família que, apesar de atrapalhada, é perfeita. Enfim, sou feliz por ser quem sou: uma pessoa cheia de defeitos e qualidades, como qualquer outra, que está aprendendo, aos pouquinhos a crescer e lutar por tudo aquilo que acredita.

A mudança realmente ocorreu....quer coisa melhor que ser quem somos??

Tuesday, February 12, 2008

"Adeus, doce terra e céu do norte, eternamente abençoados, pois aqui esteve e aqui, com passos ágeis correu, à luz da Lua, à luz do Sol, Pri Oliveira, mais bela do que pode dizer a língua dos mortais. Mesmo que o mundo caia em ruínas, que se dissolva e seja lançado de volta, desfeito ao caos primordial, ainda assim foi boa a sua criação... O anoitecer, o amanhecer, a terra, o mar.... Para que Pri, por um tempo, existisse."
Perguntais-me como me tornei louco. Aconteceu assim:

Um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido,
Despertei de um sono profundo e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas –
As sete máscaras que eu havia confeccionado e usado em sete vidas – e corri sem máscaras pelas ruas, cheias de gente, gritando: “ladrões, ladrões, malditos ladrões!”
Homens e mulheres riram de mim e alguns correram para casa, com medo de mim.
E quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado num telhado de uma casa, gritou:
“É um louco!”
Olhei para cima para vê-lo. O Sol beijou pela primeira vez a minha face nua.
Pela primeira vez, o sol tocava a minha face nua e, minha alma inflamou-se de amor pelo sol e, não desejei mais minhas máscaras.
E, como num transe, gritei: “Benditos, benditos os ladrões que roubaram as minhas máscaras!”
Assim me tornei louco. Encontrei tanto liberdade como segurança em minha loucura: a liberdade da solidão e a segurança de não ser compreendido, pois aquele que nos compreende, escraviza alguma coisa em nós.

...Porque eu ligo menos para o que você pensa que você imagina...

Thursday, February 07, 2008


"O amor e a verdade estão unidos entre si, como as faces de uma moeda. É impossível separá-los. São as forças mais abstratas e mais poderosas desse mundo." ( Gandhi )


Deixar o coração afundar-se num amor desgovernado, está totalmente errado, sem salvação. Aprendi.
Aprendi que as pessoas não estão neste mundo para satisfazerem nossas expectativas, assim como não estamos aqui para satisfazermos as delas. Temos que nos bastar. Nos bastar sempre e, quando procurarmos estar com alguém, fazer isso cientes de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém. As pessoas não precisam. Elas se completam não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida...

Friday, February 01, 2008


Por que amamos quem amamos?? Aliás...amamos??

Se existem verdades absolutas, uma delas é que todos nós temos medo de sofrer.

Assim, ingenuamente tentamos controlar as situações ao nosso redor, como se isso fosse possível...

Obcecados por esse desejo de nos proteger, gastamos nossa energia e nosso tempo tentando controlar os pensamentos, as atitudes e até os sentimentos das pessoas que amamos e que, sobretudo, desejamos que nos amem. No entanto, não nos damos conta de que a vida se baseia no imprevisível, no incontrolável, no surpreendente!

Nenhum sentimento é garantido, nenhuma conseqüência é revelada antecipadamente. O futuro é totalmente incerto. E apesar de tamanha imprevisibilidade, temos em nosso coração toda a possibilidade de conquistarmos quem amamos, o que é muito diferente de controlar, prever ou obter garantias!

Muitas pessoas não conseguem viver o amor, não se entregam a uma relação profunda e verdadeira simplesmente porque estão, todo tempo, tentando obter certezas. As perguntas não param de gritar, as dúvidas não têm fim e o medo de se deparar com a dor parece assombrar seus corações, impedindo-os de enxergar a fantástica possibilidade de ser amado, tão plausível quanto a de sofrer. Será que ele me ama? Será que vale a pena perdoar e tentar de novo? Será que ele não vai me trair? Será que não estou sendo idiota? Será que não vou sofrer mais do que se ficar sozinho? Será? Será?...

O que será, eu responderia com muita tranqüilidade, não importa agora! Na verdade, nunca importará! A pergunta correta é: Eu quero? Quando aprendermos a responder, com respeito e responsabilidade, essa simples perguntinha, teremos previsto qualquer possibilidade. Sim, porque o amor é uma chance, uma oportunidade; não uma garantia; nunca uma certeza!

Podemos vivê-lo conforme nossa vontade, de acordo com nosso coração ou... passaremos a vida inteira tentando controlar o incontrolável, garantir o incerto! Jamais teremos como saber se o outro está sendo fiel, se o amor que sentimos é correspondido na mesma medida, se vamos sofrer ou se seremos felizes. Jamais saberemos do amanhã ou do outro, porque só podemos saber de nós mesmos. Então, que usemos nossa inteligência, a despeito de todo o medo que isso possa nos fazer sentir. Ou seja, que possamos, de uma vez por todas, abrir mão dessa tentativa inútil de controlar o amor, a vida e o outro e nos concentremos em nós, em nosso coração e em nossos reais objetivos! Descobriremos que nos ocupar com nossos próprios sentimentos já é trabalho para vida inteira. Descobriremos que agir conforme nossa vontade é o bastante para que nos sintamos preenchidos, embora possamos mesmo vir a sofrer simplesmente porque o sofrimento é uma possibilidade tão possível quanto a felicidade! E digo mais: só conseguiremos entrar de fato no coração de alguém, mesmo sem ter certeza disso, quando tivermos a audácia e a coragem de nos entregar ao imprevisível; quando conseguirmos compreender que a segurança é mérito pessoal, interno, sentimento que não se pode ter em relação a ninguém além de nós mesmos.

Portanto, para todas as pessoas que têm me perguntado sobre qual é o segredo para viver o amor sem sentir tanta insegurança, tanto ciúme e tanto medo de sofrer, aproveito este momento para responder: o segredo está em saber se você quer, se você realmente quer! Porque se você quiser e fizer por merecer, agindo com sinceridade, qualquer possibilidade de dor e sofrimento valerá a pena. Porque quando a gente quer de verdade, com o coração, a magia do amor nos faz entender que sofrer faz parte do caminho e, no final das contas, é tudo crescimento, aprendizagem, evolução e, por fim, a tão desejada felicidade. E não que ela esteja no final do caminho ou no final da vida, simplesmente porque ser feliz é isso: entregar-se ao imprevisível e aceitar a dor e a alegria como partes do amor!

E quando penso que essa entrega é realmente difícil, me lembro de uma frase que gosto muito: "Se o seu problema tem solução, relaxe... ele tem solução. E se o seu problema não tem solução, relaxe... ele não tem solução!" É uma frase muito sábia, acredite. Portanto, quando o medo rondar seu coração, não resista! Simplesmente relaxe e se entregue, pois o amor sempre está à espera, pronto para inundar a sua vida! ( Rosana Braga )

Thursday, January 10, 2008

Sobre Meninas e Caranguejos...

Havia uma menina, que não gostava muito do mar ou do sol. Durante toda a sua vida, fugiu de ambos como o diabo da cruz. Também não gostava muito de peixes, caraguejos e afins.

A mocinha, certa vez, por acaso, conheceu um caranguejo. Um tipo estranho, divertido até, que apareceu contando vantagem. Sua visão sobre caranguejos, não mudara. Foi indiferente a ele. Sentiu um pouco de medo.

Passaram-se alguns dias e o Caranguejo apareceu em sua casa. Ele estava curioso sobre a menina. Ela estava receosa, mas passou uma noite inteira conversando com o bichinho. Tinha curiosidade também. Surpreendeu-se quando o Caranguejo, se mostrou um ser amável. Diferente de todos que ela havia conhecido antes. Ele dizia que não, os caranguejos são duros, não se afeiçoam facilmente e não cativam pessoas. Ela também pensava assim, há alguns instantes, mas estava mudando de idéia. Ela se achava tão dura quanto ele...

Em meio a papos filosóficos, aconteceu um leve beijo, como se um quisesse beijar a alma do outro; derreter algum tipo de pedra de gelo, que por acaso poderia ter sido colocada no lugar do coração de ambos.

Aos poucos a Menina foi descobrindo que ela tinha um pouco do Caranguejo em si e o Caranguejo, um pouco da menina. Ele mostrou para ela, coisas simples, comuns, como fazer carinho e andar de mãos dadas na rua, cuidar. Ela mostrou para ele, que a vida deve ser séria, mas a amizade e uma bela sessão de cócegas não matam ninguém. Juntos, eles se encontraram e foram descobrindo quem eram. Juntos, eles descobriram o tal amor, que ambos desacreditavam.

A mocinha, que antes abominava caranguejos, passou a adorar ser cuidada, protegida por aquelas doces pinças. O Caranguejo, aos poucos, se rendeu ao doce sorriso da Menina. Juntos, apesar das diferenças, eles acabaram se encontrando. Coisa que pensaram que nunca aconteceria.

Porém, eles eram de mundos diferentes. Ele era um caranguejo e ela uma menina. Onde já se viu, tal possibilidade dar certo??

O Caranguejo precisava voltar para a praia, seu lar. A menina, tinha que viver em seu mundo frio, de trabalhos e textos sem fim. Eles se perguntavam: por quê isso aconteceu conosco? Por quê, só agora?? Se tivesse acontecido antes...

Mas ele tinha que ir, ela não podia prendê-lo. Ele, queria levar a menina para a praia, com ele, mas ela não podia ir. Não naquele momento. Ele chorou. Ela chorou. Tiveram tão pouco tempo para desfrutar o que sentiam! Ele fez planos, ela também.

Queriam ficar juntos pra sempre, mas a praia era tão longe!! O Caranguejo foi embora. A Menina sente falta dele todos os dias. Ela levou os planos a sério, porém, o Caranguejo não acreditou que ela dizia a verdade. Mas ela disse.

E se eles tivessem se conhecido antes? Bom, não teria acontecido nada, pois na época, a mocinha era muito menina e não gostava de praia, sol e caranguejos e, o caranguejo, não gostava de meninas como ela.

Wednesday, January 09, 2008

Se... já foi.

Num momento, segue-se a intenção e a sua extensão com uma máquina em mãos, que ao alinhar suspiro e visão, secciona um tempo, que como o céu, não se repete. Aproxima-se da filosofia do sniper: "one bullet, one shot", mas pede-se sangue quente e vibrante. Há quem corrobore em demasia metralhando e fazendo buracos ao esmo. É um mal da tecnologia essa despersonalização do repente, de se fazer e desfazer até ficar fotogênico, como se o mundo parasse para que se pudesse colar os estilhaços de um coração.

A todo momento, o repente, quando acontece, pode fazer uma vida inteira passar na virada de uma página sem a real pretensão da complexidade que as pessoas, por catarse, atribuem àquilo que consideram como a concreta realidade. Assim como uma foto, ainda que com a idéia primeira do estático, tem a magia de carregar as pequeninices de um dia; um gesto, por vezes, significa muito mais do que celebrar bodas.

***
Uma vez mais deixei pra depois, e as eternas lições juvenis de como aproveitar a vida - juvenis pois quando o amanhã começa a ficar curto, parece que menos se arrisca; talvez seja esse o mal da velhice - ficaram emolduradas na parede, feito um troféu há tempos conquistado. O que ele pensaria se me visse assim, folheando esse livro em branco? Ele bem que poderia trazer a tinta... (não há nada melhor do que os três pontos)

Friday, January 04, 2008


Sem comentários...
A letra fala por si...


Às vezes parecia que, de tanto acreditar
Em tudo que achávamos tão certo,
Teríamos o mundo inteiro e até um pouco mais:
Faríamos floresta do deserto
E diamantes de pedaços de vidro.
Mas percebo agora
Que o teu sorriso
Vem diferente,
Quase parecendo te ferir.
Não queria te ver assim -
Quero a tua força como era antes.
O que tens é só teu
E de nada vale fugir
E não sentir mais nada.
Às vezes parecia que era só improvisar
E o mundo então seria um livro aberto,
Até chegar o dia em que tentamos ter demais,
Vendendo fácil o que não tinha preço.

Eu sei - é tudo sem sentido.
Quero ter alguém com quem conversar,
Alguém que depois não use o que eu disse
Contra mim.
Nada mais vai me ferir.
É que eu já me acostumei
Com a estrada errada que eu segui
E com a minha própria lei.
Tenho o que ficou
E tenho sorte até demais,
como sei que tens também...

Wednesday, January 02, 2008

Bom, 2008 nem chegou direito e cá estou eu escrevendo endo, endo, endo...again...

Festinhas de final de ano, tranqüilinhas...não ia viajar, mas, na última hora acabei indo para Brotas (coisa horrível!!!! hahaah). Passei o reveillon e meu niver com a mamy's, maninha, titio e titia. Foi bem legal!!! Pena que meu tio não pôde nos acompanhar até a cachoeira (Ele está recém-operado. Repouso total).

Well, parte do dia 31 de "molho" em duas cachoeiras. Nada melhor que mandar embora toda a energia ruim armazenada durante o ano todo (aproveitei para lavar as minhas guias tb). Infelizmente, não fiz canyoning desta vez, mas ainda vou descer os 80m de queda!

Fiz um filminho hilário, registrando todo o acontecido durante a contagem regressiva para 2008.

Voltei de viagem no dia 01/01 (meu aniversário), recebi mensagens e telefonemas de pessoas que nem esperava. Foi realmente mto ótimo. Embora, eu estivesse com um nozinho na garganta.

Infelizmente, o outro alguém não deu sinal de vida. Adoraria ter falado com ele e desejado um ótimo ano novo. Mas não falamos. Talvez, nem falemos mais. Confesso que fiquei sem entender...como as coisas são difíceis, não é mesmo? Após tantas promessas e planos, de repente sumir...

Dizem que a vida é assim...

Não sei, acho que as pessoas são assim, têm tanto medo de fazerem as coisas! Juntam a isso insegurança, desconfiança e pronto! Basta, para criarem verdadeiros monstros dentro de si mesmas e se perderem durante a jornada. Teremos nós, nos perdido??

Adoraria afirmar que não, mas realmente não sei. Posso dizer, que eu, não me perdi. Até agora, apesar das aporrinhações, me mantive fiel ao planos e promessas. Até agora, estava criando a realidade ideal para que as coisas pudessem acontecer (devo continuar? Acreditar??). No entanto, pelo visto, as coisas não acontecerão como eu gostaria. Acho que terei que mudar os planos. Realmente uma pena. Eu estava FELIZ.

Bom, fica aqui o profundo desejo de Feliz Ano Novo para o outro alguém e nós todos. Espero que possamos concretizar todos os nossos desejos e sonhos mais "importantemente ridículos"! Não apenas este ano, mas sempre!

Quanto a ele...não sei como ficará(emos)...mas onde quer que esteja, espero que fique bem e seja feliz sempre.